O acesso às tecnologias de saúde no Brasil e seus desmembramentos foram discutidos durante a abertura do III Ciclo de Debates sobre Bioética, Diplomacia e Saúde Pública, proferida pelo presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luiz Eugênio Portela, no dia 4 de abril, que teve como tema Tecnologias de Saúde: ambivalências e potencialidades.

Na ocasião, o presidente da Abrasco defendeu uma série de mudanças no modelo tecnológico, que atendem à coletividade e a integralidade, além de apontar alternativas para a democratização dos processos e para o empoderamento da população, com a superação da aplicação técnica para a difusão dos conteúdos científicos.

Durante sua explanação, Portela apresentou três teorias desenvolvidas pelo filósofo das tecnologias, Andrew Feenberg: a teoria instrumental, a substantiva e a crítica, ressaltando que esta última se fundamenta no poder das pessoas em determinar a aplicação da técnica, seja para a promoção da igualdade, da democracia e da liberdade, seja para a desigualdade ou injustiças.    

Outra questão levantada foi quanto ao custo e efetividade das tecnologias, que tem se mostrado frequentemente desfavorável. Confira a matéria completa sobre o evento no portal do NETHIS (Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde), através do link http://www.bioeticaediplomacia.org/index.php?option=com_content&view=article&id=357%3A2013-04-09-14-16-34&catid=31%3Anoticias.